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Bruno Kambara's avatar

Pergunta difícil. hehehe Mas vejo que tem a ambiguidade de olharmos para a tecnologia e também para nós como profissionais "impactados". Acredito que o primeiro passo é olharmos para nós mesmo e nos ressignificarmos, como seres humanos e também como profissionais. Como nós queremos ter leis e regulamentações, se nem as profissões como Jornalismo e Design tem isso, pelo menos aqui no Brasil?

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Giovanna Flügel's avatar

Isso é verdade, Bruno, muito bem apontado! Sinto que a própria discussão sobre direitos autorais e propriedade intelectual é super distante de quem trabalha com essas coisas, talvez exatamente pelo fato de sequer termos profissões regulamentadas. Acaba que com toda essa aceleração tecnológica isso nos coloque, inclusive, num lugar de maior vulnerabilidade. Precisamos das leis que nos protejam como classe trabalhadora também, além de olhar para essas regulamentações.

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Karen Barros's avatar

Caraka Giovanna, super boa essa reflexão que você nos trouxe.

Me lembrou um pouco o que aconteceu na época da pirataria, que impactou tanto a indústria musical.

Só que hoje rola uma complexidade ainda maior devido a rapidez que isso acontece e o volume absurdo de informações que a gente produz diariamente.

Parece ser algo mais difícil de solucionar. No caso da pirataria rolou o início do mercado de streamings. Talvez venha aí um novo mercado digital, talvez a Adobe possa trazer alguma solução, já que eles já estão trabalhando para manter os direitos autorais de uso das imagens, mas ainda é muito nebuloso em minha mente.

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Giovanna Flügel's avatar

Obrigada pela leitura, Karen. Eu concordo com você, a rapidez com que as mudanças estão vindo em todos os mercados é desconcertante. Acredito que a Adobe está se protegendo de possíveis processos, pois é largamente utilizada por profissionais – é a principal ferramenta de design mundialmente. Eu, pessoalmente, acredito que tem que ser algo mais vindo do âmbito governamental mesmo, impondo regras às próprias empresas. Se não fica algo muito desfocado de responsabilização, ainda mais quando estamos lidando com empresas com sedes estrangeiras (: Vamos ver no que vai dar!

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